Disputa, competição, vencedores e perdedores. Nada disso me atrai. Dizem por aí que o amor é um jogo, que a vida é um jogo, mas que um jogo não é um jogo, é só sorte. Sorte de quem acredita nessas contradições. Sempre me contrario em definições. Me perco em amores, me venço em temores e me empato em muitos, porque muito ainda me resta desse direito (defeito).
Mostro logo na primeira conversa meia dúzia de defeitos. Indeciso, nunca sei se digo oi ou olá. Depois disso, tempo algum ou tempo nenhum, passa. Por não ser desse tempo e por sobriedade de sobra, me sobra pouco. Sou imposto a caminhos não desejados, a desejos não renovados, a defeitos imperfeitos.
Desejando ou não, assim vou caminhando, com todos defeitos à mostra. Não há problemas em tê-los, a não ser que eles apresentem defeitos, como os meus. Meus defeitos são chatos demais, me obedecem e seguem comigo na coleira, sem latir. Esses defeitos já domados, que dão a pata e se fingem de morto se você pedir. Chatos demais, chatos. Monótonos, nada selvagens. Defeitos que se acostumam.
Dica para a felicidade eterna: venha e faça pior, do jeito que precisa ser.
achei fofo, mas os defeitos piores são os cansativos, parecem selvagens, interessantes, mas logo eles de mostral imbecis e cansativos.
ResponderExcluirCabe a todos o que às vezes parece não caber em si, falo de mim!
ResponderExcluirÓtimo texto.
ResponderExcluirPelo menos eu posso dizer que sou campeão no jogo de perder.