quarta-feira, 9 de junho de 2010

Café e Você

Quando me perco em mais um
De tantos desses dias comuns
A verdade parece fazer sua função.
Permanece, prevalece
Não se esquece.
Sobressalta meus olhos
Insubordina minha garganta
E bendiz asserções.

Malfado meu destino
Mas como em um subtâneo
Gole de café,
Amargo e aceito
Sua predileção.


Afeições e esperas
Sobrepõem-se.
Angústias recíprocas,
Tão tardiamente,
Aquecem seu bem-querer.

Convicções, meu bem,
Não se oferecem ao próprio ego.
Apenas depararás
Com minhas peripécias ao anoitecer,
E minhas insônias para prometer.

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