terça-feira, 31 de maio de 2011

Gênese e o Zepelim

De tudo que é criador,

Do velho Olimpo aos novos lucros,

Ela já foi recriada.

Explica aos ignorantes

Como o tudo indesejado

Só vem a quem não tem nada.

Dá-se assim, pra quem aceita

Na garganta, na porrada

Atrás de tanto mal contado.

É a rainha dos isentos,

Dos medrosos, dos injustiçados,

Dos pensamentos limitados.

E assim se vai a esperança

Desse meu povo sem saúde,

Na hipocrisia de um existir.

Senhor, tende piedade!

É por falta de afinidade

Essa minha inquietação?


Jogaremos pedras na Gênese!

Jogaremos bostas na Gênese!

Enquanto ela não nos ensinar

A limpar esse cuspe

Escarrado na nossa estupidez

Maldita Gênese!

2 comentários:

  1. "Um dia surgiu, brilhante
    Entre as nuvens, flutuante"
    o que ficar, ficou por aqui...


    Uau!! Inspirado!!

    ResponderExcluir
  2. Se é falta de afinidade, não é comigo. Essa inquietaçâo nos é afim.

    ResponderExcluir